“Escritores como Julia Quinn estão reinventando os livros românticos para a geração pós-feminista” – Time Magazine
Há muitos anos Penelope Featherington frequenta
a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin,
irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de
Londres.
Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope
descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que
pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. ]
Ele, por sua vez,
também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça
ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor
afiado e de uma beleza incomum.
Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que
sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer
passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo,
ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente.
No
entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu,
precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.
Em Os segredos de Colin Bridgerton, quarto livro da série Os Bridgertons, que
já vendeu mais de 3,5 milhões de exemplares, Julia Quinn constrói uma linda
história que prova que de uma longa amizade pode nascer o amor mais profundo.
****
– Poderia me dar um beijo? – pediu Penelope.
– O quê? – perguntou Colin,
ciente de que piscava sem parar.
– Por favor.
Ele estava perdido. Havia algo de
partir o coração na forma como ela o olhava, como se talvez fosse morrer se ele
não a beijasse.
Colin não conseguiu se lembrar de mais ninguém que tivesse
precisado dele com tanto fervor.
Isso o fez desejá-la com uma intensidade de
deixar as pernas bambas. Olhou para ela e, de alguma forma, não viu a mulher que
vira tantas vezes antes. Penelope estava diferente. Ela brilhava. Era uma
sereia, uma deusa, e ele se perguntou como era possível que ninguém jamais o
tivesse percebido.
– Colin? – sussurrou ela.
Ele deu um passo à frente. Foi um
passo pequeno, mas quando tocou o queixo dela e inclinou o seu rosto para cima,
os lábios dos dois ficaram a poucos centímetros de distância.
Seus hálitos se
misturaram e o ar ficou cálido e pesado. Penelope estremeceu, e Colin não pôde
ter certeza de que ele mesmo não estivesse tremendo.
Imaginou-se dizendo algo
insolente e cômico, como o sujeito brincalhão que tinha a reputação de ser.
Mas, ao eliminar a distância quase inexistente entre eles, percebeu que não
havia palavras que pudessem captar a intensidade do momento.
Palavras para a
paixão. Palavras para a necessidade.
Não havia palavras para a epifania daquele
momento.
E assim, numa sexta-feira que de outra forma teria sido como qualquer
outra, no coração de Mayfair, numa silenciosa sala de estar na Rua Mount, Colin
Bridgerton beijou Penelope Featherington.
E foi glorioso.
Fonte: Editora Arqueiro
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