segunda-feira, 28 de julho de 2014

Resenha - Réquiem - Lauren Oliver



Livro: Réquiem
Série: 3° Livro da Série
Autor: Lauren Oliver
Páginas: 352
Editora: Intrínseca
Resenhado por: Elaine Aquino



Afinal, essa é a questão. Não sabemos o que vai acontecer se derrubarmos os muros; não da pra ver do outro lado, não da pra saber se teremos liberdade ou ruina, resolução ou caos. Pode ser o paraíso ou a destruição” (pag 303)


Com o final da série fiquei com uma sensação um pouco estranha (chocada eu acho), mas acredito que a autora cumpriu a proposta do livro (o que imagino que não é a que esperávamos de fato). Como no segundo livro    “Pandemônio!”, a autora alternava os capítulos com dois tempos diferentes e dessa vez foram “Lena e Hana”. A alternância entre os capítulos foi uma jogada bem bacana da autora, pois sempre que terminávamos um, devoramos o outro na busca pela continuação. A narração era feita ora com Hana, como curada e dentro dos muros da cidade, ora com Lena cercada pela Selva.

Hana a “antiga” melhor amiga de Lena foi curada e pareada com Fred Hangrove, futuro prefeito de Portland. Mesmo após a cura ela continua tendo sonhos e sentimentos que a intervenção deveria combater.
Lena depois da fuga, recebe ajuda da resistência e volta para a Selva, dessa vez acompanhada de Julian. Ao chegar na Selva, o sentimento por Alex que ela pensava estar morto, ressurge e ela é tomada pela duvida entre os dois.
Julian está sempre disposto a se integrar ao novo ambiente, mesmo sabendo que ser um inválido é muito perigoso, sempre se oferece para as missões e caças, o que o faz amadurecer a cada dia.


O governo iniciou uma caça aos inválidos do outro lado dos muros e dentro da cidade. 
O sigilo é quebrado e o segredo sobre os inválidos já não existe mais, a partir dai a busca incessante pela liberdade de amar se torna constante para Lena e o restante do Grupo (Graúna, Prego,Alistar, etc.). conhecemos  também novos personagens essenciais para o desenrolar da trama, Coral, Pipa, Fera, etc.


Se perde a força, o sofrimento e a luta das pessoas que escolheram amar, assim a revolução dos inválidos ganha mais espaço nesse livro, além de um “triangulo amoroso” (Lena acaba ficando mais preocupada com quem ficar, que com a guerra que está se formando). A luta dos rebeldes aparece, ela é mencionada em cada pagina lida, mas é ai que choquei! Cadê toda aquela razão, o motivo das pessoas quererem lutar pelos direitos de amar? Acho que foi totalmente esquecido dando lugar a demonstração de sentimentos de frustração, raiva e saudade que Lena estava sentindo.

Apesar da surpresa que foi o final e mesmo sem o desenrolar de história de alguns personagens (que acredito eu!!!! foram fundamentais para o desenrolar tudo), “Réquiem” me fez pensar sobre o amor e a liberdade e se é realmente o que precisamos para viver, e temos a possibilidade de conhecer o lado bom e o ruim de nossas escolhas.

“Derrubem os muros”

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